terça-feira, 25 de maio de 2010

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A intenção dessa imagem foi a de estabelecer uma certa relação e união do Brasil com a África, por isso uni os dois mapas, formando uma parte da pangea com imagens de características de ambas as terras.
VOU TENTAR MUDAR A COR DE FUNDO PARA PRETA OU TRANSPARENTE.

sábado, 22 de maio de 2010

Brasil instala fábrica de medicamentos contra AIDS na África

O Ministério da Saúde vai doar R$ 13,6 milhões para a primeira fase de instalação de uma fábrica de medicamentos contra a aids em Moçambique. Por meio de cooperação entre os governos brasileiro e moçambicano, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai aplicar diretamente os recursos no desenvolvimento do projeto da unidade, na compra de todos os equipamentos e na capacitação de profissionais de saúde no país africano. A Lei que libera o valor foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (15).
A partir do projeto de construção da fábrica, elaborado pela Fiocruz, o governo de Moçambique vai realizar as obras. Quando as instalações estiverem prontas, a fundação vai enviar os aparelhos. Extensão do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fiocruz, a fábrica deverá começar a funcionar no fim de 2010, em Maputo, capital de Moçambique.
Na fase inicial, o país africano vai apenas embalar os medicamentos enviados pelo Brasil. Depois disso, por meio da gradual transferência de tecnologia brasileira, os moçambicanos vão desenvolver os próprios antirretrovirais. Para o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o acordo entre os dois governos contribuirá com a melhoria da qualidade de vida dos moçambicanos.
“Vamos gerar conhecimento e permitir o desenvolvimento econômico e social de Moçambique. Essa cooperação está inserida nas políticas do governo brasileiro de fortalecimento das relações com os países de língua portuguesa”, ressalta Temporão. O ministro da Saúde observa também que o acordo está entre as prioridades do programa Mais Saúde: direito de todos, projeto lançado em 2007 pelo Ministério para promover um novo padrão de desenvolvimento na área da saúde.

Kataliny Azzolini

AIDS, devastação da África e a ajuda do Brasil

Tem um continente inteiro morrendo de Aids. A doença já ceifou 17 milhões de africanos, um quinto deles crianças. Em alguns países, como Botsuana, mais de um terço da população adulta está infectada pelo vírus HIV. Como a população produtiva está morrendo, esses países, antes miseráveis, estão ficando ainda mais pobres. Sete em cada dez ocorrências de Aids no mundo se concentram no continente africano – especialmente na metade sul. Pior: a tendência é que a doença continue avançando. Não há tratamento médico que faça frente à epidemia, nem remédios para tratar os doentes, nem esperança para aliviar o sofrimento de quem fica.
A Aids está destruindo a África. Já matou 17 milhões de pessoas. A má notícia é que não há saída fácil para a tragédia. A boa é que o Brasil tem uma idéia que pode funcionar - desde que a indústria farmacêutica abra mão de parte dos seus lucros.
O programa brasileiro é simples. Ele prevê a produção de remédios localmente, sem a paga de royalties para os laboratórios multinacionais que detêm as fórmulas. Com isso, barateiam-se os preços e pode-se distribuir remédios de graça à população.
O problema é que os laboratórios alegam que precisam dos royalties para continuar desenvolvendo novas drogas. As entidades que representam doentes acusam as empresas de estarem interessadas só nos lucros e de serem responsáveis diretas pela morte de milhões de pessoas ao redor do mundo – e especialmente na África. Nas palavras da organização não-governamental inglesa Oxfam: “A existência das patentes, que dão às empresas que inventaram o remédio o monopólio de exploração do produto por 20 anos, é responsável pelo genocídio dos doentes”.
O governo americano saiu em defesa da indústria e está fazendo tudo para evitar que a solução brasileira seja aplicada na África. Fácil entender: os Estados Unidos são o país de origem da maioria dos laboratórios. Em abril, o Brasil aprovou, na Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, a proposta de transformar “o acesso a drogas para doentes de Aids” em um “direito humano”. Os Estados Unidos foram o único país, dos 50 presentes à reunião, a não endossar a proposta. Votaram em branco.
O Brasil lidera uma corrente que tenta achar uma saída negociada para o impasse. O Ministério da Saúde quer descontos nas drogas do coquetel que comprar dos laboratórios. A avaliação do governo é que, sem a ajuda da indústria, será impossível manter em funcionamento seu programa-modelo de combate à Aids. É que a legislação brasileira exige que novos remédios sejam incorporados ao coquetel à medida que são desenvolvidos. E não é possível reaplicá-los todos em genéricos porque, desde 1997, há uma lei de patentes vigorando no Brasil, coisa que não existia quando o país começou a produzir seus próprios medicamentos.

Kataliny Azzolini

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Reunião com Ministros da Cultura

Com o tema “A Força da Diáspora Africana”, acontece em Salvador, entre os dias 25 e 28 de maio, o II Encontro Iberoamericano de Ministros da Cultura para uma Agenda Afrodescendente das Américas (II Encontro Afro-latino).

O objetivo principal é a elaboração de um plano que contemple políticas públicas de ações afirmativas para a igualdade racial. Estas ações serão formatadas por meio de projetos e propostas de cooperação entre os 20 países da América Latina e Caribe que participam da reunião. O evento é promovido pelo Ministério da Cultura, por meio da Fundação Cultural Palmares.

A reunião é um compromisso assumido em 2008, na primeira edição do encontro em Cartagena, na Colômbia, e reunirá, além dos ministros de cultura, organismos internacionais como a Organização dos Países Ibero-Americanos (OEI), Unesco e Organização Internacional para as Migrações. Paralelo à reunião dos ministros, acontecerá também o Encontro de Pensadores, reunindo agentes políticos, sociais e especialistas na área de cultura negra na América Latina e Caribe para, também, dialogarem sobre as diretrizes políticas em torno do tema.

Saiba Mais Sobre o II° Encontro Afro-Latino.


Kataliny Azzolini